sexta-feira, 24 de abril de 2009

Maria Padilha das Almas


Tereza invadiu a igreja de uma forma como nunca havia feito antes. Não se benzeu e nem ao menos olhou para a imagem de Cristo, que de sua cruz, agonizante, parecia olhar diretamente para ela enquanto avançava pela nave. Precisava falar com o padre Olavo nesse instante, não havia tempo a perder. - Padre! - seu grito ecoou pelas paredes repletas de símbolos aos quais ela sempre dera imenso valor, mas que nesse momento nada mais eram que meras imagens que apontavam-lhe o dedo culpando-a pelo pecado gravíssimo que cometera. - Padreee! A voz subira de tom a ponto de atrair imediatamente o coroinha que estava a dormitar atrás do altar. - Dona Tereza! O padre Olavo foi atender um doente que precisa de extrema unção! A mulher sentou-se em uma cadeira da primeira fila e desatou em copioso pranto. O menino sem saber o que fazer correu para a rua e encontrou o padre que vinha já bem perto. - Dona Tereza está chorando como louca lá na igreja, o caso deve ser sério! - Olavo sentiu um baque no peito. - O que teria acontecido? Alguém teria descoberto? - Tudo bem Jonas, pode ir para casa que eu cuido disso. Apressou o passo e da porta ouviu o choro da mulher. - Tereza, o que houve? - Com um salto ela levantou-se e com o dedo estendido para ele gritou: - Eu estou grávida, cafajeste! Grávida de você! Como pode deixar isso acontecer? Você me jurou que isso não seria possível, que não podia ter filhos. O que faço agora? Meu nome será lançado na lama! E meu marido? Meus filhos? - Calma! - ele tentava ganhar tempo enquanto em sua cabeça as imagens passavam em turbilhão. - O que faria com essa louca? Fora ela quem o seduzira, enfiara-se em sua cama, nua, em uma tarde que gostaria de esquecer. Tentara-o com seu belo corpo e se entregara de forma avassaladora. Porque dizia que o filho era seu? Ele mesmo sabia de seus amantes, ditos em momentos de confissão muito antes da tarde fatídica. -Vamos sentar, respire fundo! Como sabe que é meu? - Falava pausadamente tentando inspirar confiança - Não pode ser de seu marido ou... de outro? - Só o que me faltava era isso - o tom subira novamente - me engravida e ainda me chama de vagabunda. Nunca mais dormi com homem algum depois de nosso encontro, meu marido viaja muito e nas poucas vezes que esteve em casa, não me entreguei a ele, por amor a você! - Depois de pensar um pouco falou: - Então não há alternativa além do aborto, procure uma dessas velhas rezadeiras e dê um jeito nisso, o que espera que eu faça? - Precisamos fugir, eu abandono tudo para ficar ao seu lado! - desesperada segurava a batina do padre com força - Teremos nosso filho longe daqui! - Tentando ganhar tempo Olavo tirou as mãos dela de sua roupa. dirigiu-se ao altar e tamborilou com os dedos sobre a branca toalha, virou-se com raiva: - Nunca! Vire-se! Você foi a culpada, me levou para a perdição agora quer acabar comigo? Como posso largar o sacerdócio e viver com uma prostituta que deita em qualquer cama com qualquer um? - Tereza deu um grito de ódio e partiu para cima do padre. Havia um punhal em sua mão. A lâmina afiada foi cravada no abdômen do rapaz que caiu de joelhos. Tereza continuava com a arma na mão manchada com o sangue do padre e foi com ela que cortou a própria jugular, tendo morte quase instantânea. Por muitos anos o espírito de Tereza foi torturado pelas visões dessa e de outras vidas em que sempre causara sofrimento e mortes. Ao atingir um nível de compreensão adequado ao caminho evolutivo, tornou-se Maria Padilha das Almas, e ainda hoje busca ajudar a todos que a procuram tentando fazer com que novas almas não se percam como ela se perdeu por diversas vezes. Somente quem já teve contato com essa grande pomba-gira, sabe dos conselhos firmes dados por ela e da tristeza que ainda deixa transparecer em suas incorporações.
Laroiê a Padilha das Almas!

Exu Tiriri


Portugal, final do século dezenove. Passam das 23 horas quando Bartolomeu Custódio bate à porta de seu primo e é atendido pelo rapaz que, visivelmente, foi acordado pelas insistentes batidas. - Primo, preciso urgente de ti! - Fernando manda-o entrar deixando claro estar contrariado com a visita repentina em tão tardio horário. - Nem me fale Bartolomeu! São réis o que deseja. Não é? - O homem baixa a cabeça e responde num fio de voz: - Perdi mais de mil no carteado do Barão senão pagar ele ameaçou acabar com minha família. - Mil? Estás louco? Não faz um mês que paguei sua divida de quinhentos e já vens aqui pedir-me mais de mil? Onde vais parar, ou melhor, aonde vou eu parar com tantos réis que se vão ladeira abaixo? Achas que por ter tido sorte na vida tenho que carregá-lo nas costas? A ti, tua família, teu maldito vicio? - Bartolomeu ouve tudo sem levantar os olhos. - Primo, só tenho a ti para recorrer. O que será de minha mulher e meus filhos? Juro-te que nunca mais jogarei um só conto em nada! - O rapaz está descontrolado e replica aos gritos: - Já ouvi essa ladainha muitas vezes e não vou mais cair nessa conversa. Vá ao Barão e diga que não tem, não conseguiu, e ele que espere. Ainda ontem a pobre de tua mulher veio até aqui pedir-me comida. Crês nisso? Tive que dar comida a tua família. Enquanto tu espezinha-me com dívidas de jogatina. Olhe para ti! Estás em estado lamentável, além de cheirar a vinho à distância. Saia já de minha casa. - Dirige-se para a porta e a abre com violência. Bartolomeu levanta-se lentamente, de seus olhos caem lágrimas, é duro ter que ouvir tudo que está ouvindo, apesar de ser a mais pura verdade. Faz ainda uma última tentativa. - Primo, pelos teus filhos, ajuda-me! Fernando continua parado à porta apontando a rua. - Fora daqui, vagabundo! Nunca mais me apareça, porco imundo! Sem mais nada dizer o homem retira-se lentamente ouvindo o baque violento da porta atrás de si. Caminha tropegamente enquanto as lágrimas embaçam sua visão. Sabe que fez tudo errado. Sempre! Foi mulherengo, bêbado, viciado em jogos. Tem a exata noção do péssimo pai e marido que é. Seu primo tem toda a razão em humilhá-lo. Sem perceber, depois de muito caminhar, está sobre uma ponte. Talvez seja essa a única saída. Faz uma pequena prece e atira-se nas águas profundas do rio. O espírito de Bartolomeu Custódio durante anos perambulou por sendas escuras e tortuosas. Passado um longo tempo e depois de rever erros e acertos de vidas anteriores, foi amparado por mentores que o encaminharam para a labuta do resgate cármico. Hoje, trabalhador de nossos terreiros, é conhecido como o grande Exu Tiriri, elegante, educado e sempre com um profundo respeito para com seus consulentes, nem de longe lembra a triste figura apresentada neste texto.
Laroiê Seu Tiriri!

Exu tatacaveira


Adalberon nunca teve escrúpulos. Aos quarenta e dois anos tornara-se um comerciante rico e influente na pequena ilha onde sua palavra era quase lei. Amealhou sua fortuna a custa de trapaças e mentiras. Causara grande sofrimento a muitos rivais que hoje padeciam na miséria enquanto sua riqueza somente aumentava. Hoje, porém daria o golpe mais espetacular já imaginado pela sua mente treinada em maquinações perversas. Iria até o conselho dos cidadãos e com seu testemunho falso acusaria Cleto de enriquecimento ilícito por roubo nos cofres públicos. Era uma mentira muito bem urdida por ele próprio. O rapaz tornara-se seu melhor amigo e ele melhor que ninguém sabia de sua inocência. Porém Tormena, a mulher de Cleto, tornara-se sua obsessão. Faria seu juramento e de antemão sabia que não haveria chance para o jovem. Seria degredado e morreria longe da terra onde nascera deixando a mulher e a fortuna nas mãos de quem era seu amigo e confidente, ele. Passara a noite em claro planejando a forma mais eloqüente de prestar seu testemunho e orgulhava-se intimamente de sua capacidade e inteligência. No dia anterior fora visitar o prisioneiro e jurara defende- lo. - Tudo farei meu caro, para que saia ileso dessa acusação vil que te impingem! - O rapaz comovido agradeceu: - Muito obrigado meu amigo, sei de vosso apreço por mim e minha família e confio que com seu desmentido, amanhã mesmo estarei livre junto aos meus. Porém, se algo der errado prometa-me que cuidará de meus negócios para que a querida Tormena não seja enganada por pessoas inescrupulosas. - A resposta veio aliada a um abraço apertado - Não te atormentes tudo farei por ti e tua bela esposa. Sairás livre! Ao final do julgamento, Adalberon sorria intimamente, tudo ocorrera da forma planejada. Apenas uma coisa o incomodava, a lembrança do olhar que Cleto lhe lançara no momento em que jurara serem verdades as mentiras apregoadas Foi um misto de surpresa, ódio e repulsa que ele sentira de forma profunda. Mas isso passaria o que importava era poder ser abraçado pela bela mulher, para ela, juraria ter feito de tudo para salvar seu marido, mas as provas eram concludentes demais. Ela, inocente e desamparada não tardaria a perdoá-lo. Então seriam felizes. Ao chegar à residência do casal notou um movimento estranho, ouviu gritos, acalmou-se, no entanto. Era natural que a jovem se desesperasse diante do ocorrido. Uma das escravas da casa, ao ve-lo, correu ao seu encontro: - Senhor! Dona Tormena se enforcou! - A surpresa o fez cambalear, o chão sumiu de seus pés. A única lembrança que teve foi do olhar lançado pelo jovem Cleto a ele, uma dor profunda tomou seu peito. Caiu, enquanto a escrava tentava segura-lo. Nada havia a ser feito. O coração do ambicioso homem parara definitivamente. Durante muitos anos Adalberon expiou seus inúmeros delitos em zonas espirituais inferiores. Hoje nos trabalhos onde se apresenta como o Exu Tata Caveira, mostra-se taciturno e equilibrado, tem um dos períodos mais longos de expiação em sua lei. Tornou-se então um conselheiro fiel e justo e, sempre que possível, enaltece as virtudes da verdadeira amizade.
Sarava Sr. Tata Caveira!

Exu mare

Ele pertence à linha de Iemanjá e trabalha junto a Iansã e a Oxum com o intermédio de Xangô.
Bem eclético, ele é o Exu guardião da sabedoria do povo das águas, odeia a mentira e faz um trabalho sempre muito esclarecedor, procura por seus médiuns exatamente por que necessita de uma inteligência nativa dentro deles (inteligência emocional), gosta da cor amarela e por ser um amante do mar também gosta de um bom RUM.
Cuida muito de seus filhos dando-lhes sabedoria e compreensão.
Vaidoso como OXUM, certeiro em suas palavras como IANSAN e justiceiro como XANGÔ, cuida da evolução e cura espiritual dentro da linha kármica da justiça, fazendo seus filhos evoluir em cada pensamento e atitude.
Carrega em suas mãos uma pedra branca (Pérola gigante) que lhe dá o poder de desaparecer e se transportar para o lugar desejado.
Muitos o vêem em forma de esqueleto com a cabeça de tubarão, a seus ossos são amarrados crânios e alguns deles são substituídos por facões ou espadas.
IANSAN lhe dá o poder de cuidar dos QUIUMBAS (obsessores), levando-os para dentro do mar (abaixo do fundo do mar), ao qual dificilmente voltam. Logicamente que sempre dentro da linha da justiça de XANGÔ.
Foi um Pirata e como bom Pirata, traído. Ele foi o único que sobreviveu ao ataque articulado por seus inimigos, amarrado e mutilado quando jogado ao mar com uma adaga enferrujada para que enfrentasse os tubarões. Ele gerou dentro de si uma terrível força de revolta e vingança, pois sua tripulação havia sido dizimada. Força essa que o fez sobreviver magicamente, foi salvo por pescadores da região que com as ervas o curaram. Disfarçado, foi atrás de seu traidor e quando o encontrou, para sua surpresa, descobriu que era sua amada que o entregou por status e poder.
Seguiu e matou a todos, dando-lhes uma morte digna, vingando a sua tripulação.
Exceto a sua amada, que já arrependida de sua traição, suicidou-se ao saber que ele estava vivo e vingando a sua tripulação.
Apesar de um Pirata, ele era um comandante de fibra e lei, fazendo amigos por onde passava, ajudava a todos e dizem que era de família muito nobre, da corte e que suas atitudes e seu porte eram mais de Rei do que de Pirata.
Hoje trabalha nos terreiros de Umbanda por escolha divina , ajudando as pessoas a resgatarem seu karma.
Seu corpo astral leva consigo um osso ou uma ferramenta de cada um de sua tripulação

exu marabo


O reino estava desolado pela súbita doença que acometera a rainha. Dia após dia, a soberana definhava sobre a cama e nada mais parecia haver que pudesse ser feito para restituir-lhe a saúde. O rei, totalmente apaixonado pela mulher, já tentara de tudo, gastara vultosas somas pagando longas viagens para os médicos dos recantos mais longínquos e nenhum deles fora capaz sequer de descobrir qual era a enfermidade que roubava a vida da jovem. Um dia, sentado cabisbaixo na sala do trono, foi informado que havia um negro querendo falar com ele sobre a doença fatídica que rondava o palácio. Apesar de totalmente incrédulo quanto a novidades sobre o caso pediu que o trouxessem à sua presença. Ficou impressionado com o porte do homem que se apresentou. Negro, muito alto e forte, vestia trajes nada apropriados para uma audiência real, apenas uma espécie de toalha negra envolta nos quadris e um colar de ossos de animais ao pescoço. - Meu nome é Perostino majestade. E sei qual o mal atinge nossa rainha. Leve-me até ela e a curarei. A dúvida envolveu o monarca em pensamentos desordenados. Como um homem que tinha toda a aparência de um feiticeiro ou rezador ou fosse lá o que fosse iria conseguir o que os mais graduados médicos não conseguiram? Mas o desejo de ver sua amada curada foi maior que o preconceito e o negro foi levado ao quarto real. Durante três dias e três noites permaneceu no quarto pedindo ervas, pedras, animais e toda espécie de materiais naturais. Todos no palácio julgavam isso uma loucura. Como o rei podia expor sua mulher a um tratamento claramente rudimentar como aquele? No entanto, no quarto dia, a rainha levantou-se e saiu a passear pelos gramados como se nada houvesse acontecido. O casal ficou tão feliz pelo milagre acontecido que fizeram de Perostino um homem rico e todos os casos de doença no palácio a partir daí eram encaminhados a ele que a todos curava. Sua fama correu pelo reino e o negro tornou-se uma espécie de amuleto para os reis. Logo surgiram comentários que ele seria um primeiro ministro que agradaria a todos, apesar de sua cor e origem, que ninguém conhecia. Ao tomar conhecimento desse fato o rei indignou-se, ele tinha muita gratidão pelo homem, mas torná-lo autoridade? Isso nunca! Chamou-o a sua presença e pediu que ele se retirasse do palácio, pois já não era mais necessário ali. O ódio tomou conta da alma de Perostino e imediatamente começou a arquitetar um plano. Disse humildemente que iria embora, mas que gostaria de participar de um último jantar com a família real. Contente por haver conseguido se livrar do incomodo, o rei aceitou o trato e marcou o jantar para aquela mesma noite. Sem que ninguém percebesse, Perostino colocou um veneno fortíssimo na comida que seria servida e, durante o jantar, os reis caíram mortos sobre a mesa sob o olhar malévolo de seu algoz. Sabendo que seu crime seria descoberto fugiu embrenhando-se nas matas. Arrependeu-se muito quando caiu em si, mas seus últimos dias foram pesados e duros pela dor da consciência que lhe pesava. Um ano depois dos acontecimentos aqui narrados deixou o corpo carnal vitimado por uma doença que lhe cobriu de feridas. Muitos anos foram necessários para que seu espírito encontra-se o caminho a qual se dedica até hoje. Depois de muito aprendizado foi encaminhado para uma das linhas de trabalho do Exu Marabô e até hoje, quando em terra, aprecia as bebidas finas e o luxo ao qual foi acostumado naquele reino distante. Tornou-se um espírito sério e compenetrado que a todos atende com atenção e respeito.

domingo, 17 de agosto de 2008

Exus superiores


Exu Arranca-Toco: habita as florestas. É especializado em encontrar animais desaparecidos, pessoas perdidas nas matas e em casos de curas de moléstias naturais.

Exu Brasa: provoca de incêndios e domina o fogo e as armas de fogo. É invocado para promover a vitória em duelos e tiroteios. Concede ainda o dom de acertar o alvo desejado assim como o de escapar de balas.

Exu Carangola: faz as pessoas ficarem perturbadas e darem gargalhadas histéricas, dançando sem ter vontade, rindo na hora errada ou se atrapalhando em momentos importantes. É invocadotanto quando um momento solene precisa ser arruinado como quando não pode sar errado de modo algum.

Exu Caveira: ajuda nos conflitos pessoais, ensinando as artimanhas da guerra e o modo de vencer inimigos. É o senhor da punição e da justiça por excelencia encarregado de vigiar os cemitérios e os lugares onde houver pessoas enterradas. Sua força é de modo a incutir medo aos que o invocam. Apresenta-se, em geral, com a forma de uma caveira.

Exu da Meia-Noite: é um dos mais invocados, pois é o encarregado de escrever toda a sorte de caracteres e tratar dos procedimentos magicos em si. Segundo uma crença popular foi ele quem ensinou a são cipriano todas as sortes de mágicas que fazia. À meia-noite, o exu da meia-noite faz a ronda do mundo físico por isso é exatamente à meia-noite que se fazem os despachos destinados ao exu da meia-noite.

Exu Maré: facilita a invisibilidade das pessoas, dando-lhes poderes de serem seletivamente ignoradas em ocasiões ou pessoas específicas. Também é chamado no caso da necessidade de se descobrir um problema oculto ou dificuldade desapercebida até então.

Exu Mirim: influente sobre as mulheres mas principalmente poderoso com as crianças e com a fase da infância. Tudo o que diz respeito a crianças diz respeito ao Exu Mirim, para o bem e para o mal.

Exu Pimenta: propaga moléstias venéreas e separa casais. Tem poder de incutir ódio e ciúme nos corações humanos. Por outro lado também é invocado para amarrações de amor e para atiçar o desejo sexual por alguém específico.

Exu Quirombô: atua como exu mirim, mas é especializado em prejudicar mocinhas e crianças pequenas, desviando-as para o "mau caminho". Apresenta-se, também, como criança de olhas claramente malicioso.

Exu Sete Encruzilhadas: tem prazer em ensinar e doutrinar, por isto sempre está tirando dúvidas a todo aquele que lhe faça perguntas, desde as perguntas mais insólitas como "porque há estrelas..." até as mais comuns como "quero saber se meu marido me engana...".

Exu Tata Caveira: provoca o sono da morte, a desatenção e manipula drogas e entorpecentes. É invocado também para causar, aliviar ou agravar os casos de dependência a drogas e ao álcool.

Exu Veludo: influente no mundo dos negócios e no comércio. Concede a habilidade e o carisma para políticos e costuma ser invocado quando encontros sociais são decisivos, como no caso de entrevistas de emprego.

Exu Zé Pelintra: Particularmente versátil para problemas do dia a dia, mas igualmente exigênte com o que pedir em troca. É polivalente e comanda toda a linha de malandros, entidades supostamente oriundas de pessoas envolvidas com o submundo, jogo, prostitutas, bebidas fortes e drogas.